quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Sensibilidade

Não se diz, não se aprende nem se ensina, não se aconselha.
Não vem nos livros nem na internet, não dá na televisão.
Mas existe.
Acredita-se sem ver e... espera-se pela prova.
"As pessoas cada vez mais amam o forte. É fácil amar o vencedor. O rico, o poderoso, o governante. Agora, a medida da humanidade, a métrica da humanidade, da verdadeira humanidade está em amar o frágil. Você é capaz de amar aquele que já foi forte e hoje é fraco? Aquela rosa que já foi bonita e perfumada e que hoje é murcha? Aquele professor que já foi sábio e inteligente que era adorado por todos os alunos e que hoje, coitado, é repetitivo? Não tem meio de perceber que há um ciclo da vida em que as pessoas merecem ser respeitadas pelo que são, não por aquilo que vão aparentando ser. É amar este essencial. Eu sou oriental, sou chinês e portanto percebo a circularidade do tempo. O tempo, para nós, não é aberto. Percebe isso?"
Roberto Carneiro

2 comentários:

  1. Educa-se, eu acho.

    C (luar)

    ResponderEliminar
  2. Adoro esse texto!

    Obrigada por partilhares...

    Também já vi "O Cliente" e gostei.

    Até segunda!:)

    ResponderEliminar