O caminho é esse trilho enlameado onde não devemos temer a raiva de nadar. O caminho é essa lagoa alvorada onde nos cruzamos e nos ligamos mas que nunca nos vai chegar. O caminho é esse lugar mais do que uma estrada solitária onde escolhemos entre adormecer ou acordar. É esse sorvo original que não conhece o pudor e que procura num campo esquecido a ternura de uma miragem. É essa capacidade de inquietude e de anarquia e de libertinagem a que alguns chamam cobardia e a que outros chamam coragem.
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